domingo, 9 de janeiro de 2011

gravidez

Gravidez é o período de crescimento e desenvolvimento do embrião dentro da mulher. Começa quando o espermatozóide do homem fecunda o óvulo e este se implanta na parede do útero e termina no momento do nascimento. Uma gravidez normal dura cerca de 39 semanas, ou 280 dias, contando a partir do início do último período menstrual. Às vezes, as mulheres dão à luz antes da data esperada, o que resulta numa criança prematura.
Com um mês de idade, o embrião tem pouco mais de meio centímetro de comprimento e está envolto por uma bolsa cheio de líquido, a bolsa amniótica, que o protege contra dessecação e eventuais choques mecânicos.

Trimestres da gravidez

As 40 semanas de gravidez se dividem em três semestres. O bebê que está se desenvolvendo, recebe o nome de embrião durante as oito primeiras semanas; depois é chamado de feto. Todos os seus órgãos importantes se desenvolvem durante o primeiro trimestre. As náuseas e os vômitos são freqüentes nas gestantes, em especial durante as manhãs. Os seios aumentam de volume e ficam sensíveis e seu peso começa a aumentar.
No segundo trimestre, o feto já tem uma aparência humana reconhecível e cresce com rapidez. A gravidez da mãe é evidente, tanto externa como internamente. Seu ritmo cardíaco e pressão sanguínea aumentam para adaptar-se as necessidades do feto.
No terceiro trimestre, os órgãos do bebê amadurecem. As probabilidades de sobrevivência do feto aumentam a cada semana que permanece no útero - a maioria das crianças prematuras nascidas no início do terceiro trimestre sobrevive. A mulher grávida tende a sentir calor e incômodos durante a gravidez. Seu sono, muito importante nesse momento, pode ser alterado.
Feto no 1º Trimestre

Vilosidades coriônicas

A superfície da bolsa amniótica é recoberta por projeções chamadas vilosidades coriônicas, que penetram no endométrio. Ao redor das vilosidades formam-se lacunas onde circula o sangue materno. Assim ocorrem trocas entre o sangue do embrião, que circula nas vilosidades, e o sangue materno, que circula nas lacunas. Alimento e gás oxigênio passam do sangue da mãe para o do filho, enquanto excreções e gás carbônico fazem o caminho inverso.

Placenta

A partir do segundo mês de vida embrionária, a maior parte das vilosidades coriônicas regride. Resta, porém, uma região onde a implantação das vilosidades no endométrio é mais profunda. Nesse local terá origem a placenta.
O embrião se comunica com a placenta através de um cordão revestido de pele, o cordão umbilical, no interior do qual existem duas artérias e uma veia. As artérias levam sangue do corpo do embrião até a placenta, enquanto a veia traz o sangue da placenta para o embrião.

Hormônios e gravidez

O embrião recém-implantado na parede do útero informa a sua presença ao corpo da mãe por meio de um hormônio, a ganodotrofina coriônica, produzido principalmente nas vilosidades coriônicas.
A presença de ganodotrofina coriônica no sangue da mulher grávida estimula a atividade do corpo lúteo, de modo que as taxas de estrógeno e de progesterona não diminuem, como normalmente ocorreria no final do ciclo menstrual. Com isso, a menstruação não ocorre, o que é um dos primeiros sinais de gravidez.
No início da gestação, o nível de ganodotrofina coriônica no sangue eleva-se a ponto desse hormônio ser eliminado na urina da mulher. Os testes de gravidez, à venda nas farmácias, detectam a presença de ganodotrofina coriônica na urina.
A partir do quarto mês de gravidez o corpo amarelo regride, mas a mucosa uterina continua presente e em proliferação, graças à produção de estrógeno e progesterona pela placenta, então já completamente formada. A placenta continuará a produzir estrógeno e progesterona em quantidades crescentes até o fim da gravidez.

FETO

Cerca de 5 semanas após a fecundação, os braços e pernas do embrião já são evidentes e começam a apresentar contrações musculares. Na oitava semana, o embrião tem cerca de 2,5 cm de comprimento e possui forma humana passando a ser chamado de feto. Aos 5 meses, tem cerca de 20 cm e pesa cerca de 500 g.

PARTO

Parto é o processo mediante o qual a criança é expulsa do útero através da sistema reprodutor feminino, no nono mês da gravidez. Nessa época, o feto mede cerca de 50 cm de comprimento e pesa em média 3 e 3,5 kg. Inicia-se com contrações irregulares do útero a cada 20 ou 30 minutos, com freqüência e intensidade que aumentam com o avanço do processo. No momento do parto, o colo do útero se dilata e a musculatura uterina passa a se contrair ritmicamente. A bolsa amniótica se rompe e o líquido extravasa pela sistema reprodutor feminino. O feto com a cabeça voltada para baixo, é empurrado para fora do útero pelas fortes contrações da musculatura uterina. A sistema reprodutor feminino se dilata, permitindo a passagem do bebê.
A placenta se desprende da parede uterina e também é expulsa pela sistema reprodutor feminino, juntamente com o sangue proveniente do rompimento dos vasos sanguíneos maternos. Nesse momento, o cordão umbilical, que liga o feto à placenta, deve ser cortado. A duração normal de um parto é de 13 a 14 horas, para a mulher que espera seu primeiro filho, e de 8 a 9 horas, para a mulher que já tenha dado à luz.
O desprendimento da placenta induz a respiração do recém-nascido. O gás carbônico reduzido pelas células do bebê se acumula em seu sangue, uma vez que não pode mais ser eliminado para o sangue da mãe, através da placenta. Em poucos segundos, a concentração de gás carbônico na circulação do bebê eleva-se a ponto de estimular os centros cerebrais que controlam a respiração. Esses centros induzem o sistema respiratório do recém-nascido a funcionar.



fonte: portal sao francisco

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